quinta-feira, 29 de maio de 2014

Brasileiro luta contra as adversidades e empreende cada vez mais

Mulheres também apostam no negócio próprio e são otimistas

(*) Mari Gradilone

Diferentes pesquisas divulgadas neste começo de ano confirmam a disposição do brasileiro em empreender. O cenário é de um futuro instável, com consumo tímido, inflação dando sinais de que mostrará sua real face após as eleições e o avanço da informalidade. Todos os dias o brasileiro precisa superar as adversidades e ir em busca de uma condição profissional que lhe traga retorno financeiro e pessoal. É aí que a ideia de um negócio próprio surge na vida das pessoas.

O empreendedorismo avançou cerca de 45% na última década e responde por boa parte dos empregos gerados nos últimos tempos. Segundo pesquisa divulgada pela Endeavor Brasil recentemente, 76% dos brasileiros prefeririam empreender a ser funcionário de alguma organização. Isso deve ser verdade, afinal de contas, já temos cerca de 3 milhões de empresas com CNPJ, incluídas aí diferentes perfis – empreendedores formais, com potencial de crescimento, quem já está consolidado em seu respectivo mercado, quem ainda está tentando se estabelecer e outros. Estão também neste  contexto um exército de mulheres. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgou em março um estudo onde apontava que as empreendedoras são otimistas, a maioria tem entre 25 e 39 anos, 63% delas têm nas mãos uma  micro ou pequena empresa, 4% têm filhos e 56% são casadas. A escolha por um negócio próprio tem por principal motivação a possibilidade de ter uma remuneração melhor.

Independentemente do gênero, a realidade é que o brasileiro sonha com o próprio negócio e identifica nesse caminho a possibilidade de uma vida melhor. Mas os desafios são muitos. Tributos altos, excesso de burocracia e  custos incompatíveis com quem tem poucos recursos para iniciar. No ano passado, a Endeavor Brasil, com o apoio da Ibope Inteligência, foi a campo entrevistar cerca de 3 mil brasileiros para apurar melhor as suas particularidades, ambições e dificuldades. O levantamento mostrou, entre vários dados, que apenas 4% da população brasileira é formada por empreendedores que conseguem gerar e sustentar empregos para terceiros, ou seja, têm um quadro estável de funcionários. Os que buscam mais informações e capacitação são os que conseguem avançar mais rapidamente e ter crescimento sustentado.

Como tornar-se um empreendedor de sucesso, então?

Ter uma reserva inicial, um capital adequado ao seu empreendimento, um  business plan realista e conhecimento de gestão são elementos que, com certeza, podem fazer a diferença na vida de quem quer tornar-se empresário.

Com mais de 20 anos de vivência no segmento de serviços, sei o que um empreendedor passa no Brasil e do apoio que ele precisa. Por isso mesmo, fui empreender e escolhi o mercado de business center. Porque conheço essa realidade e como torná-la menos penosa. Essa é a missão do Virtual Office - proporcionar uma base de serviços que apoie efetivamente o micro, pequeno e grande empresário, o empreendedor ou o profissional liberal, oferecendo um endereço comercial e/ou fiscal para que possam dar início às suas atividades, assessoria contábil e tributária, uma rede de serviços bem treinada e com preços justos.

Atender com eficiência esse público significa oferecer um atendimento premium, que o faça sentir-se seguro e confortável na relação estabelecida. Com serviços e produtos que atendam suas necessidades, com ambientes seguros e modernos, local para pequenas reuniões ou treinamentos e encontros com um número maior de pessoas, atendimento telefônico personalizado, secretárias bilíngües e contratos flexíveis.

É no cotidiano que há mais de 20 anos compartilho com esses batalhadores, que eu apuro meu olhar e minha sensibilidade para saber o quanto o caminho é árduo para quem tem um sonho e  pouco dinheiro para começar um negócio. Lendo o noticiário e pesquisas neste começo de ano, vejo que realmente as dificuldades são muitas, mas a esperança de uma vida profissional satisfatória, que traga uma renda melhor também é alta. É o que faz muitos brasileiros – e brasileiras – saírem de casa todos os dias e irem à luta.

(*) Mari Gradilone é sócia-diretora do Virtual Office.