Mulheres
também apostam no negócio próprio e são otimistas
(*) Mari Gradilone
Diferentes
pesquisas divulgadas neste começo de ano confirmam a disposição do brasileiro
em empreender. O cenário é de um futuro instável, com consumo tímido, inflação
dando sinais de que mostrará sua real face após as eleições e o avanço da
informalidade. Todos os dias o brasileiro precisa superar as adversidades e ir
em busca de uma condição profissional que lhe traga retorno financeiro e
pessoal. É aí que a ideia de um negócio próprio surge na vida das pessoas.
O
empreendedorismo avançou cerca de 45% na última década e responde por boa parte
dos empregos gerados nos últimos tempos. Segundo pesquisa divulgada pela
Endeavor Brasil recentemente, 76% dos brasileiros prefeririam empreender a ser
funcionário de alguma organização. Isso deve ser verdade, afinal de contas, já
temos cerca de 3 milhões de empresas com CNPJ, incluídas aí diferentes perfis –
empreendedores formais, com potencial de crescimento, quem já está consolidado
em seu respectivo mercado, quem ainda está tentando se estabelecer e outros.
Estão também neste contexto um exército
de mulheres. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgou em março um
estudo onde apontava que as empreendedoras são otimistas, a maioria tem entre
25 e 39 anos, 63% delas têm nas mãos uma
micro ou pequena empresa, 4% têm filhos e 56% são casadas. A escolha por
um negócio próprio tem por principal motivação a possibilidade de ter uma
remuneração melhor.
Independentemente
do gênero, a realidade é que o brasileiro sonha com o próprio negócio e
identifica nesse caminho a possibilidade de uma vida melhor. Mas os desafios
são muitos. Tributos altos, excesso de burocracia e custos incompatíveis com quem tem poucos
recursos para iniciar. No ano passado, a Endeavor Brasil, com o apoio da Ibope
Inteligência, foi a campo entrevistar cerca de 3 mil brasileiros para apurar
melhor as suas particularidades, ambições e dificuldades. O levantamento
mostrou, entre vários dados, que apenas 4% da população brasileira é formada
por empreendedores que conseguem gerar e sustentar empregos para terceiros, ou
seja, têm um quadro estável de funcionários. Os que buscam mais informações e
capacitação são os que conseguem avançar mais rapidamente e ter crescimento
sustentado.
Como tornar-se um empreendedor
de sucesso, então?
Ter
uma reserva inicial, um capital adequado ao seu empreendimento, um business plan realista e conhecimento de
gestão são elementos que, com certeza, podem fazer a diferença na vida de quem
quer tornar-se empresário.
Com
mais de 20 anos de vivência no segmento de serviços, sei o que um empreendedor
passa no Brasil e do apoio que ele precisa. Por isso mesmo, fui empreender e
escolhi o mercado de business center. Porque conheço essa realidade e como
torná-la menos penosa. Essa é a missão do Virtual Office - proporcionar uma
base de serviços que apoie efetivamente o micro, pequeno e grande empresário, o
empreendedor ou o profissional liberal, oferecendo um endereço comercial e/ou
fiscal para que possam dar início às suas atividades, assessoria contábil e
tributária, uma rede de serviços bem treinada e com preços justos.
Atender
com eficiência esse público significa oferecer um atendimento premium, que o
faça sentir-se seguro e confortável na relação estabelecida. Com serviços e
produtos que atendam suas necessidades, com ambientes seguros e modernos, local
para pequenas reuniões ou treinamentos e encontros com um número maior de
pessoas, atendimento telefônico personalizado, secretárias bilíngües e
contratos flexíveis.
É
no cotidiano que há mais de 20 anos compartilho com esses batalhadores, que eu
apuro meu olhar e minha sensibilidade para saber o quanto o caminho é árduo
para quem tem um sonho e pouco dinheiro
para começar um negócio. Lendo o noticiário e pesquisas neste começo de ano,
vejo que realmente as dificuldades são muitas, mas a esperança de uma vida
profissional satisfatória, que traga uma renda melhor também é alta. É o que
faz muitos brasileiros – e brasileiras – saírem de casa todos os dias e irem à
luta.
(*)
Mari Gradilone é sócia-diretora do Virtual Office.