quarta-feira, 25 de março de 2015

CRIATIVIDADE CALCULADA

O Brasil é um berço de empreendedores. Mas é preciso que as boas ideias caminhem juntas com um bom orçamento e conhecimento de gestão

(*) Mari Gradilone

O empreendedor é alguém com características especiais. Sabe reconhecer oportunidades, tem disposição para trabalhar duro e por longas jornadas. É um apaixonado pela atividade escolhida e está comprometido com a busca da própria independência. Estudos divulgados recentemente apontam que o brasileiro está cada vez mais inclinado a ter o próprio negócio. Entre os jovens, muitos preferem este caminho a ter um emprego formal. Em uma abordagem geral, o perfil do empreendedor brasileiro é formado por homens de 26 a 35 anos; 50% deles com formação superior e até pós-graduação. No universo feminino, alguns estudos demonstram que em cada dez mulheres, duas sonham ter a própria empresa.

O  tempo e a vivência profissional já me provaram, no entanto, que não basta ter vontade e uma boa ideia. Mesmo quem tem um certo capital para iniciar a jornada, sem alguns conhecimentos de administração para conduzir a nova empresa, não é muito garantido que o negócio vá longe. Criatividade é importante, mas ela precisa contar com outros pilares, como o conhecimento orçamentário, uma boa assessoria jurídica e fiscal, bom networking e um business plan compatível com a realidade do mercado.

Quem pretende empreender precisa estar pronto para encarar muitos desafios. Precisa somar à sua vocação outros atributos e ir aprender o que ainda não sabe. Precisa buscar informações sobre diferentes áreas – legislação trabalhista, tributação, relações bancárias e com consumidor, tecnologia, e outras tantas.  

Quem escolhe este caminho, em geral, tem um propósito. Sua motivação vem da própria personalidade. Em geral, são pessoas que gostam do desafio, que querem trabalhar com mais liberdade de ação, que têm um projeto que não encontrou espaço para ser realizado nas instituições onde trabalhavam. Em mais de 20 anos como executiva em um segmento no qual acompanho muito de perto pequenos e médios empresários e, claro, empreendedores  em seus primeiros passos, sei que contar com uma boa estrutura de apoio e tomar certos cuidados fazem toda a diferença.

Não importa o seu tamanho: organize-se. Quem está começando ou optou por ter uma operação enxuta,  precisa ter foco e não pode desperdiçar – nem tempo, nem dinheiro. Avaliar os custos de sua operação e ponderar o que vale a pena e o que agrega valor à sua operação são essenciais.

Na área em que atuo, esse exercício é uma rotina contínua. Como gestora de escritórios virtuais estruturados para prover soluções completas e customizadas aos mais diferentes perfis de clientes, meu desafio é o de pensar e criar espaços funcionais, com serviços de apoio – desde secretárias, estrutura de telefonia, tecnologia, assessoria jurídica e contábil.

Um empreendedor não pode arriscar seu futuro por falta de conhecimento. Precisa reunir boas informações, estabelecer prioridades para os investimentos e formar um time de bons profissionais. E, então, o sucesso virá com certeza.

(*) Mari Gradilone, sócia diretora da Virtual Office.

sexta-feira, 20 de março de 2015

6 coisas que toda gorda de bumbum pequeno deve saber

bumbum gordinha

Por Renata Poskus Vaz, do Blog Mulherão

Glúteos, nádegas, bunda, buzanfa, pandeiro, rabo, popô, traseiro, bumbum… Não importa como você chama o seu. O difícil não é encontrar um nome carinhoso, irreverente ou politicamente correto para chamar essa região, mas ser gorda, toda grande, e ter justo esse “objeto” do desejo pequenininho. E aí, ser gorda de bunda pequena é normal?

1. Ter bumbum pequeno é normal

No Brasil, se propaga pela TV, sites e revistas que sinônimo de mulher bonita é aquela que tem bunda grande. Nas matérias com dicas de moda para gordinhas, sempre dão sugestões de roupas que favorecem quem tem quadril largo e nádegas grandes. Então, quem tem uma bundinha modesta, logo fica se sentindo anormal. “Gorda desbundada? Ah, não pode produção!” Pode sim!

Temos uma diversidade de biótipos muito grande. Mulheres com ascendência europeia tendem a ter mais seios e menos bumbum, as latinas o contrário. Cada uma tem um jeito, um corpo, e todos são perfeitos!

A blogueira linda e modesta que vos fala é um exemplo de gorda com bumbum modesto. Na verdade, acho meu bumbum supernormal, lindo e perfeito. Parece pequeno se comparado com algumas outras gordinhas, mas ele tem lá suas compensações.

2. Compensações de ter um bumbum pequeno

Bumbum pequeno é mais fácil de cuidar, tem uma área menor para as celulites se proliferarem (se é que isso te preocupa), além de economizar com cremes de beleza (hihihihi). Bumbum pequeno marca menos na roupa, é mais fácil de caber nas calças plus size que estão cada vez mais mini size. Se você for uma gordinha saudável e malhar, logo ele enrijece, a musculatura aparece, o que demora mais tempo para acontecer com as gordinhas de bumbum maior.

4. Você é mais do que uma bunda

Não te convenci ainda? Então se lembre de que você é muito mais do que bunda. Quando se chatear, lembre sempre da principal função do seu derrier: proteger de atritos a região delicada da bacia. Fora isso, tudo é fetiche! Sentir-se menos mulher por ter bumbum pequeno é uma grande bobagem. Lembre sempre de suas qualidades morais, do seu bom-humor, do seu charme, da sua inteligência… Você tem que se amar e se admirar como é e todos a amarão e admirarão também.

5. Uma desbundada que mudou a história dos Beatles

Tem uma foto do John Lennon e da Yoko Ono nus circulando por aí e todo mundo zoando a bunda dela. E eu só tenho uma coisa a dizer: essa mulher é foda. Com aquela bunda ela conseguiu destruir os Beatles. – Keka Demétrio

E não é que é verdade? Yoko não destruiu a banda Beatles, mas foi um ótimo incentivo para que o marido desistisse de vez do grupo para focar sem sua carreira solo. Tudo isso com uma beleza fora dos padrões para a época, com um corpo baixo e magro (na época nós gordinhas éramos a moda!), oriental, com traços fortes, quase masculinos e com bumbum pequeno!

Se Yoko Ono se garantia com seu bumbum pequeno, se John Lennon (o mega, super astro galã do final dos anos 60 não ligava para isso também), se ela o conquistou com outros atributos, porque você, minha amiga, vai se importar com seu bumbum por quê?

6. Roupas que valorizam gordinhas com pouco bumbum

Ah, você pode usar a roupa que quiser! Mas dicas infalíveis para deixar o bumbum maior e o quadril mais largo, são:

Saias em A, evasê, rodadas, com volume e cintura marcada; calças larguinhas, boyfriend, saruel, cenoura, com barra afunilada e cintura alta, avolumam o quadril e equilibram a silhueta; e estampas na parte de baixo: em saias, calças, short etc.

Você também pode apostar em calças jeans em lavagens claras ou escuras, ajustadas, sem bolso ou com bolso pequeno no bumbum. Ah, mas se sirvo de exemplo tenho que confessar que não sigo regras. Adoro usar saias justinhas curtinhas, vestidos tubinhos etc. Não me privo de nada! Tudo entra em meu guarda-roupa.

Assuma também seu bumbum divo mignon e seja feliz! <3 <3 <3
http://blogmulherao.com.br/

terça-feira, 17 de março de 2015

Queda de Cabelos: O Que Fazer?


Os cabelos são a moldura do rosto e quando caem bate um desespero que compromete a autoestima. O problema que atinge homens e mulheres tem tratamento e deve ser levado a sério.


Perder os fios é natural desde que não ultrapasse, diariamente, 100 fios dos aproximadamente 150 mil que tem no couro cabeludo. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 80% dos homens manifestarão o problema até os 70 anos, e 30% das mulheres o terão até os 50 anos.

Estudos realizados nos últimos anos indicam que 10% dos casos ocorrem antes do homem atingir 20 anos; de 20% a 30% entre os 20 e 30 anos; e de 60% a 70%, após os 40 anos. Mas por que as quedas acontecem? O que fazer quando ultrapassa o normal e quais as novidades nas alopecias femininas?

A Dra. Michele Haikal, dermatologista especializada em medicina antienvelhecimento, esteve recentemente em Harvard para uma atualização e nos conta que não só a hereditariedade é um fator relevante. “Em uma família com pai, avô ou tios com calvície, a probabilidade de se desenvolver o quadro são de 25% na juventude e de 50% a partir dos 40 anos. Mas há também outros fatores como carências vitamínicas e estados inflamatórios do organismo que podem gerar o problema”, explica. 

De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, dos 2 bilhões de pessoas que sofrem de calvície, no mundo, mais de 100 milhões são mulheres e no Brasil, o problema acomete em média 40% da população feminina.

Nas mulheres entre as diversas causas podemos citar a alopecia androgenética feminina, deficiência de ferro, doenças infecciosas, doenças autoimunes (lúpus, líquen plano, artrite reumatoide, hipo ou hipertireoidismo, etc.), infecções no couro cabeludo, e várias carências vitamínicas que não costumam ser facilmente tratadas com poli vitamínicos gerais. Também podem ocorrer alterações hormonais importantes para o quadro, como a menopausa ou o eflúvio telógeno, a queda de cabelos que ocorre após a gravidez.
Alguns medicamentos como os usados em tratamentos de câncer, artrite, depressão, problemas cardíacos e pressão alta também podem levar a queda de cabelo em ambos os sexos e o estresse é um agravante a todas essas possibilidades.

Segundo a Dra. Michele Haikal, assim que se percebe uma queda incomum é necessário buscar ajuda médica porque o problema não é somente estético e pode indicar uma alteração de saúde, como no caso de deficiências vitamínicas que podem causar consequências futuras.

A boa notícia é que há opções de tratamentos. Com uma investigação do problema, o dermatologista irá escolher a melhor opção terapêutica para cada caso. Entre os tratamentos estão os medicamentos tópicos e orais, aplicações de injeções locais (intradermoterapia), lasers que podem ser utilizados para estimular o crescimento dos fios ou ainda o implante de cabelos.

“Em ambos os sexos os resultados dos tratamentos costumam ser muito satisfatórios dependendo do diagnóstico. É sim possível reverter muitos tipos de queda de cabelos com os tratamentos personalizados. Cada queda tem sua causa, e cada causa o seu tratamento específico. Por isso, é imprescindível uma boa dermatoscopia do couro cabeludo”, relata Dra. Michele Haikal, falando sobre um exame em que é ampliado em múltiplas vezes o couro cabeludo, facilitando o diagnóstico preciso. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

CCBB Traz Para São Paulo a Exposição Picasso e a Modernidade Espanhola

Chega a São Paulo a exposição "Picasso e a Modernidade Espanhola". O evento entra em cartaz no próximo dia 25 de março no CCBB e vai até 8 de junho. São cerca de 90 obras que evidenciam a influência de Pablo Picasso na arte moderna.

Pablo Ruiz Picasso - Femme assise accoudée (Mulher sentada apoiada sobre os cotovelos) - 1939. Óleo sobre tela 92 x 73 cm - Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid © Succession Pablo Picasso / AUTVIS, Brasil, 2015.

Com curadoria de Eugenio Carmona, a exposição faz referência ao percurso de Picasso como artista e como mito, até chegar à realização de Guernica, uma de suas principais obras. Sua relação com mestres da arte moderna espanhola, como Gris, Miró, Dalí, Domínguez e Tàpies, também será evidenciada, por meio da presença de pinturas de seus "colegas de trabalho" na exposição.

Picasso e a Modernidade Espanhola – Obras da Coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía
Local: CCBB SP - Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo.
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro.
Tel. (11) 3113-3651 / (11) 3113-3649
Data: 25 de março a 08 de junho de 2015
Horários: segundas, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos das 09h às 21h.
Preço: Gratuito