Com
a chegada do verão e aquele calor abafado, as pessoas suam mais, mas aquelas
que sofrem de hiperidrose, suor excessivo e constante provocado pela
hiperatividade das glândulas sudoríparas, estão mais suscetíveis ao problema
mesmo em temperaturas baixas ou simplesmente quando estão descansando.
De
acordo com a Dra. Michele Haikal, dermatologista especializada em Harvard, a
hiperidrose é uma doença benigna que afeta mais as mãos, pés, axilas e couro
cabeludo. Atualmente, cerca de 3% da população sofre com a hiperidrose, que
pode ser hereditária ou o resultado de uma enfermidade.
A
transpiração excessiva, que não parece ser um problema sério, mas causa um
desconforto físico e emocional ao paciente e pode levá-lo a sérios problemas
psicológicos, já tem solução. A toxina botulínica, conhecida por sua eficácia
em tratamentos estéticos, vem apresentando excelentes resultados no tratamento
da hiperidrose. A droga é aplicada sob a pele para atingir o ducto da glândula
sudorípara desligando o nervo da glândula e assim bloqueando o excesso de suor
sem danificá-los, descartando a necessidade de cirurgias que extirpam essas
glândulas.
Segundo
a Dra. Michele Haikal, é um procedimento muito simples e, atualmente, a melhor
alternativa para controlar a maioria dos casos de Hiperidrose. As grandes
vantagens da aplicação da toxina botulínica são por ser um tratamento realizado
em consultório, ser reversível, de baixo risco ao paciente, com aplicação de
anestesia local, ter duração de 4 a 7 meses, dependendo da região aplicada, e
poder ser realizado em no máximo meia hora, sendo que após a aplicação não é
necessário nenhum cuidado especial.
“A
hiperidrose não é uma doença grave, mas compromete a qualidade de vida do
paciente, já que causa desconforto, constrangimento e problemas psicológicos.
Procure um médico e veja o que a toxina botulínica pode fazer”, finaliza a Dra.
Michele Haikal.