(*)
Mari Gradilone
Gestão
de tempo é um tema que tira o sono de muitos profissionais. Teoricamente, a
rotina está organizada. Ao chegar ao escritório, a vida se complica.
Telefonemas, colaboradores se revezando na porta com suas dúvidas, queixas e
questionamentos, reuniões inesperadas, emergências reais e fantasiosas. Tudo ao
mesmo tempo agora. O relógio avança, o dia termina e o que estava na pauta
continua ali, agora, esperando para ser feito no dia seguinte. O pior de tudo é
a sensação de improdutividade, de voltar para a casa exausto sem ter concluído
uma única tarefa se quer. Isso mata não só a agenda de um profissional, mas o
seu rendimento e sua motivação.
Muitas
organizações já perceberam que não conseguem administrar certos projetos com
esse ritmo e estão em busca de soluções. Não raramente somos procurados para
alocar espaços para que algum profissional ou um pequeno grupo consiga se
isolar e, assim, se concentrar em um determinado tema ou projeto. É
interessante observar como aquela vocação inicial de sermos um lugar que
alugaria salas para profissionais autônomos realizarem suas reuniões vem
assumindo uma atuação cada vez mais sofisticada e de funcionalidade inteligente
ao invés de somente prática.
O
segmento de escritórios virtuais precisa, cada vez mais, estar atento aos
movimentos sociais e às novas demandas do mundo dos negócios para conseguir
responder rapidamente às necessidades que o mercado traz. Também o público de
home office é um crescente no país e com perfil diversificado. Além dos
profissionais liberais, alguns vinculados a empregos formais começam a ter esse
sistema de trabalho por diferentes motivos, desde a necessidade de proporcionar
uma maior qualidade de vida e condições de melhor produtividade ao colaborador
até a necessidade de economia com estrutura e manutenção de equipamentos de
algumas organizações. Precisamos estar prontos para também receber esse público
que, em algum momento, pode precisar de um ambiente externo para realizar uma
reunião.
Dinâmico
e exigente, o mercado sinaliza as novas demandas. Empresas que precisam de
endereço em capitais para montar filiais de suas operação matriz, startups que
precisam de endereço fiscal para dar início às suas atividades, novos
empreendimentos chegando ao país, profissionais lançando-se em carreira solo.
Cada um com suas peculiaridades, seu momento econômico, um perfil de atuação e
pacote de serviços desejado. É nosso papel ser um provedor completo, flexível,
capaz de levar soluções customizadas e de fazer movimentos no sentido de
acompanhar os novos ventos. O mundo muda e nós precisamos seguir ao lado de
quem busca ser produtivo e se empenha para vencer os desafios.
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Mari Gradilone - sócia-diretora do Virtual Office.